domingo, 27 de março de 2011

Manutenção de itens de segurança - FREIOS

 
      A nossa recomendação é verificar o sistema de freios a cada cinco mil quilômetros, quando serão inspecionados visualmente todos os componentes do sistema de freio. Esta verificação indicará a necessidade de substituição dos componentes, o que garante maior segurança e um menor custo na manutenção do sistema.

      Na hora de substituir o fluido de freio é importante levar em consideração a especificação correta para cada tipo de veículo. Por isso, a orientação é sempre seguir as especificações do manual do proprietário do veículo. A aplicação de um fluido não adequado pode reduzir a eficiência da frenagem ou mesmo danificar o sistema, colocando em risco a segurança.

      Em caso de viagem, recomendamos que a revisão do sistema de freios seja feita com no mínimo duas semanas de antecedência, tendo em vista o período de assentamento do material de atrito e acomodação do sistema, evitando, neste período, freadas bruscas e em altas velocidades.

domingo, 20 de março de 2011

SAIBA COMO MANTER EM ORDEM O SISTEMA DE ARREFECIMENTO DO SEU CARRO


      Ao contrário do que muita gente pensa, não basta apenas completar a água no reservatório de expansão do líquido de arrefecimento e sair rodando por aí sem medo de que haja superaquecimento ou congelamento do motor do automóvel, dependendo do clima de cada região. Atualmente, a maioria dos motores são projetados para operar em faixas de temperaturas cada vez mais altas, em torno de 95°C a 105°C. Para aumentar o ponto de ebulição da água são utilizados aditivos à base de etilenoglicol, que, em conjunto com a pressurização do sistema, permite que a água chegue próximo aos 120°C.

      A formulação do aditivo além de inibir a corrosão dos componentes do sistema de arrefecimento também ajuda a prevenir a formação de bolhas, além de lubrificar a bomba d´água, válvula termostática e prolongar a vida útil das mangueiras e sensores de temperatura. Mas fique atento qual aditivo comprar, alguns são específicos para a linha de veículos movidos a diesel e não se aplicam às demais versões – flexíveis, GNV, álcool e gasolina.

      Para fazer a substituição do líquido de arrefecimento e a limpeza do sistema, bem como saber a proporção correta de água e aditivo, o ideal é seguir a indicação do fabricante do veículo. Essa informação consta no manual do proprietário e pode variar conforme a marca e modelo.

domingo, 6 de março de 2011

Quais são as diferenças entre os óleos de câmbio?


      Existem produtos específicos para câmbios automáticos, que também podem ser usados, em alguns casos, para as direções hidráulicas, e outros que servem apenas para os manuais – que, aliás, também são utilizados para abastecer o diferencial.

      A função do lubrificante é proteger as partes móveis, diminuindo o atrito entre elas. Isso é fundamental para as engrenagens de uma transmissão manual. Já na automática é preciso que haja certo grau de atrito entre os discos para que eles não ‘patinem’ e transmitam movimento para as rodas. Por isso é que as especificações de cada um são diferentes.

      Os óleos para transmissões também recebem classificação da SAE (Sociedade dos Engenheiros Automotivos) quanto à viscosidade. Quando medida a baixas temperaturas, o índice recebe a letra W (de winter, inverno) e pode ir de 75W a 85W. Os graus de verão consideram a viscosidade medida a 100° C – nesse caso, quanto maior o grau, mais espessa é a película lubrificante formada nestas condições de temperatura.

      Há também a classificação do API (Instituto Americano do Petróleo), que indica o pacote de aditivos disponíveis. Para transmissão manual e/ou diferencial estão disponíveis as opções API GL-3, GL-4 e GL-5. É importante usar o produto especificado pelo fabricante do automóvel, isso porque os materiais dos componentes da caixa de marchas podem não reagir bem a certos tipos de aditivos de um lubrificante diferente do original, desgastando-se prematuramente.

      No caso das transmissões automáticas, a troca de óleo é uma tarefa ainda mais fácil, já que cada fabricante cria suas próprias especificações. Os modelos GM devem utilizar lubrificantes ATF Dexron, enquanto os Ford usam o ATF Mercon e os Mitsubishi, o SP IIM ou SP3, por exemplo.